sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sem título

Ela era uma menina feliz, companheira, amada e com um grande coração. Sua capacidade de amar era enorme. Sua vida era um conto de fadas: perfeita. Porém, um dia, ela teve que enfrentar o mundo real e todas as dificuldades, desilusões, angústias e sofrimentos a atingiram. Em pouco tempo os muros de sua vida começaram a ruir, tornou-se uma miserável, uma raça perante o universo.
Não podia deixar ser taxada de fraca, não deixaria isso acontecer. Ela se obrigou a crescer, a deixar todo aquele sentimentalismo de lado, e em pouco tempo seu objetivo foi alcançado, tornara-se aquilo que pessoas que são como ela era mais temem: uma falsa. Tornara-se uma real cobra. Venenosa e traiçoeira. Um modo que encontrou de matar a pena e a solidariedade que todos sentiam por ela, um modo que encontrou de afastar aqueles que uma vez amou. Ninguém mais gostava dela por causa de suas atitudes.
Ela observava as pessoas e sua única satisfação era acabar com a felicidade alheia. O que poderia fazer se essa foi a vida, o único caminho lhe oferecido pelo destino?

Vida ou morte...

A vida é um caminho por vezes complicado. Tão simples para uns e para outros, nem tanto. Um caminho onde encontramos muitas pessoas que temos o prazer de conhecer e conviver e outras malditas pessoas que temos o desprazer de conhecer e que não merecem nada além do nosso desprezo.
Vemos tantas pessoas hoje em dia desistir desse caminho, da vida, e escolherem um caminho muito mais simples, fácil e sem chances de errar. Um caminho chamado morte.
Todos dizem não entender essas pessoas, mas não há o que dizer para que todos entendam... é tudo tão simples! A vida para essas pessoas se mostra com tantas dificuldades e escolhas complicadas, o medo de errar é tão grande, as pessoas que conhecem são tão falsas e insensíveis aparentemente, nunca lhes foi mostrado o que é amor de verdade, que tais pessoas são chamadas de suicidas em potencial, e que acabam escolhendo a morte e se matam.
Vida ou morte... Certo ou errado... Escolhas, apenas escolhas... Tudo tão simples, tão fácil!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Um amor perdido...

Era noite de lua cheia, o céu estava livre de nuvens e com a presença de poucas estrelas que brilhavam em segundo plano. Uma noite exatamente como ela gostava, uma noite para alguns romanticas e para outros, bastante triste. Ela preferia achar que era uma noite repleta de tristeza e solidão, pois era como ela se sentia nessas noites depois dele.
A pequena menina-mulher se lembrou de quando estavam juntos: suas alegrias, felicidade compartilhada, crises de ciúmes, brigas, beijos e juras de amor eternos... Definitivamente sentia falta disso tudo, sentia falta das suas provocações e se arrependia amargamente por ser a responsável pela morte desse amor. Mas o que poderia ela fazer? Ela o amava verdadeiramente? Isso era um fato. Gostaria de tê-lo ao seu lado novamente? É claro que sim. Faria qualquer coisa por ele? Tudo o que estivesse ao seu alcance.
O reflexo da lua nas águas do mar tinha um significado diferente para ela. Pensava, no momento, que a lua também fosse triste, sempre nascendo quando as pessoas não a veriam e sem luz própria e sempre morrendo durante o dia, quando o sol volta a ser o centro do universo. "Do universo dele" pensou. A lua era importante para ela, afinal sempre fora sua confidente, e para ele o sol. "Nunca poderiamos conviver juntos" pensou, "Ele, assim como o sol, não poderia desaparecer jamais, muitos sentiriam a sua falta; eu, assim como a lua, não sou muito importante, as pessoas não sentem minha falta e fingem não me ver.".
Era assim que aquela mulher se sentia: inferior, menos importante. Até que se cansou da tristeza e resolveu seguir em frente, tentando e batalhando todo dia para que aquele sentimento se transformasse na mais pura amizade... Mas como poderiam se tornar amigos se aquele amor de outrora fora considerado como eterno amor? Se ainda tinha esperanças, mesmo que no fundo de sua alma que ele ainda a amasse?
Se permitiu sentir um pouco de esperança antes de massacrá-la e trancá-la no fundo do seu coração. Afinal não adiantava mais ficar sofrendo, tudo havia se perdido... E agora já era tarde demais para os dois.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Refletindo sobre a morte

A um tempo atrás eu estava me perguntando sobre os mistérios da morte. Uns acreditam que a morte é um sono profundo, outros acreditam em vida após a morte e outros acreditam que vamos para os campos Elísios.
Se eu perguntasse o que nos espera após a morte, essas seriam possíveis respostas, afinal a verdade para os seres humanos depende da crença deles.
Todos tememos a morte, mas pelo menos uma vez na vida desejamos morrer para saber o que aconteceria, qual seria a reação das pessoas.
Eu aprendi que quando uma vida é interrompida, as pessoas se entristecem, ficam de luto e choram. Se eu tivesse a chance de saber o que aconteceria após a minha morte e encontrasse todos tristes, não iria gostar, porque apesar de saber que eles me amam e sentem a minha falta, queria que eles continuassem suas vidas e fossem o mais feliz possível. E que fizessem isso não apenas por si próprios, mas por mim também.
Então deixo bem claro que quando eu morrer vou querer uma festa, vou querer um sorriso no rosto de cada convidado e vou querer que as pessoas se lembrem de mim pelas coisas boas que aconteceram e que fiz.
Esse é o meu desejo. Qual é o seu?

domingo, 16 de maio de 2010

Somos diferentes, mas iguais...

Queria ser astronauta, para viver no mundo da lua.
Queria ser índio, para viver livre.
Queria ser uma leoa, para ser corajosa.
Queria ser uma rosa, para ser delicada.
Queria ser uma rainha, para ser poderosa.
Mas eu sou eu, com um pouco de tudo e um pouco de nada.
Eu sou eu, com um mundo imaginário e vivendo na realidade.
Eu sou eu, corajosa e livre na porção certa.
Eu sou eu, delicada e poderosa a minha maneira.
Eu não sou você e você tão pouco sou eu, então viva sua vida de acordo com suas expectativas. Porque todos somos diferentes e são nas diferenças que nos tornamos iguais, que nos tornamos humanos.

Fênix

Sempre desejei ser adulta, poder tomar minhas próprias decisões, ser livre, mas agora que isso está próximo de ser realizado meu desejo é outro. Agora que estou próxima de me tornar adulta desejo me tornar, novamente, uma criança.

Eu imaginava que os adultos eram livres, mas agora percebo que quanto mais velhos ficamos, mais presos estamos. Presos ao trabalho, as decisões, as consequências, a vida. Uma criança, apesar de não parecer, é um ser livre,sem muitas responsabilidades, vive no seu mundo de fantasias que por muito tempo se manterá estável.

É muito difícil crescer, se tornar a pessoa que todos esperam, e quanto mais pressão é feita em cima de nós, mais complicado fica para que aceitemos todas as nossas responsabilidades.
Já tive o desejo de morrer e renascer das cinzas, ter uma nova vida, recomeçar do zero. Isso lhe parece conhecido? Bom, se você se lembrar da história da Fênix não será por acaso. Aquela ave me causa fascínio: livre e sempre renascendo das cinzas, sempre reescrevendo sua história da melhor maneira possível. Quem não queria reescrever o passado, ter uma nova chance, ou ter a esperança de um futuro melhor?
Sim, eu gostaria de ser a Fênix, mas aprendi que não podemos mudar o passado, apenas tentar construir um bom futuro vivendo da melhor maneira o presente.
Nós podemos ter o espírito da Fênix: renascendo para cada fase da vida, tendo esperança, escrevendo uma história já iniciada.
Porque cada fase da vida é diferente, cheia de aventuras e novas esperanças. O passado já passou, o presente é para ser vivido e o futuro, bom, cada um escreve o seu!

Não espere por um príncipe!

Todas as garotas sonham em encontrar o amor de suas vidas num passe de mágica e ser feliz para sempre...
Eu também era assim, mas caí na realidade e percebique o único príncipe encantado que existe se casou com a Cinderela. Então passei a esperar por um vampiro num volvo prata, mas novamente percebi que o único disponível ama e idolatra Bela Swan.
O que eu faria agora? Como eu sobreviveria? Simples: percebi que não existe homem perfeito e resolvi viver a vida da melhor maneira possível, amando quem me ama e sendo feliz.
Porque quando me perguntarem o que fiz da vida, direi: eu vivi, fui feliz e, principalmente, amei!